"Familia" Um Projeto de Deus

"Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Pv. 27:6) "Como pendentes e jóias de ouro puro, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento" (Pv. 25:12). "O que repreende ao homem achará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com a língua" (Pv. 28:23).

sábado, 31 de julho de 2010

Depoimento e história verídica de uma moça viciada em pornografia na Internet

Muitos lares cristãos e vidas tem sido destruídos pela pornografia na Internet, é uma armadilha bem pensada do Diabo, é preciso ter cuidado e precaução na rede hoje em dia, pequenos anúncios virtuais levam a grandes problemas e separação de Deus, acompanhe o relato de uma jovem que lutou e venceu o vício da pornografia virtual. escravopecado.jpg
O último lugar em que você esperaria ver um pornô seria na sala de estar de um pastor.
Mas entre o retrato quebrado de Natal da minha família e uma impressora matricial ficava a tela de um computador. Mal eu podia saber que o lugar onde eu digitei relatórios de livros ou mandei mensagens instantâneas aos amigos também se tornaria a porta para uma quantidade interminável do fruto proibido - e uma quantidade sem fim de culpa.
Crescendo como a filha de um pregador Batista, eu era o retrato de 16 anos de idade da ingenuidade. Minha família havia recém se mudado de uma pequena e isolada cidade no oeste do Texas para Dallas, e em questão de dias em minha nova residência, fui bombardeada pela prevalente cultura sexual de uma grande cidade.
Clubes de strip e cartazes acompanham as rodovias. Havia um sex-shop gigante a poucos quilômetros de nossa casa. Hormônios adolescentes inflamados e à tentação de me deixar levar pela minha curiosidade revelou - se uma combinação perigosa.
Meus pais e meu irmão adormeceram rapidamente enquanto eu conectei à Internet uma noite. Eu busquei a palavra “sexo” e em segundos tive acesso a um mar de loiras prateadas bem dotadas fazendo coisas com rapazes (e mulheres) que eu nunca havia visto antes.
Por morar em casa e o único computador estar na sala, não havia muitas oportunidades para fazer minha “pesquisa de educação sexual”, mas sempre que eu estava sozinha, eu rapidamente satisfazia meu interesse.
Eu me formei cedo no ensino médio e logo me mudei para fora de casa quando tinha apenas 17 anos de idade. Eu tinha o meu próprio espaço com o meu próprio computador, e todo o tempo livre no mundo. Eu ia trabalhar (em uma livraria cristã do bairro), voltava para casa, e olhava pornografia quase todas as noites.
Eu frequentava chats eróticos, assistia a filmes e navegava através de centenas e centenas de fotos. Logo meu problema com a pornografia começou a afetar meu desempenho no trabalho e meus relacionamentos.
É claro que nunca mencionei minha luta para ninguém. Pornografia era algo típico, até esperado, de rapazes, mas uma menina? Uma menina que gosta de pornografia? Eu questionava frequentemente minha orientação sexual.
Por que eu gostaria de olhar mulheres nuas? Eu era homossexual? Bissexual? Pervertida? Eu odiava muito o que estava fazendo. Eu sabia que era errado, mas não conseguia parar.
O ciclo continuou durante anos. Me sentindo culpada e jurando nunca fazê-lo novamente, e sucumbindo alguns dias mais tarde. Eu orava a Deus para levar embora os meus desejos. Foi quando eu percebi que era mais do que apenas olhar para as fotos.
Não podia deixar de pensar nisso, e eu tinha mais do que suficiente em imagens gravadas na minha memória para jogá-las novamente no pensamento, mesmo que eu conseguisse ficar fora do computador por um tempo.
Então, por que as mulheres lutam com isso? Embora estereotipicamente não somos tão visualmente estimuladas quanto os nossos colegas masculinos, não somos cegas. Há algo sobre o corpo de uma mulher que é bonito e misterioso, até mesmo proibido, e que brinca com a nossa psique e nos tenta.
Pelo menos para mim, ver estas mulheres perfeitas alimentava uma enorme necessidade emocional. Eu era capaz de me colocar no papel do que eu estava vendo, e, ao fazer isso, me fazia sentir bonita e aceita.
Eu me transformava num corpo perfeito, sexy, e eu era desejada e querida. Eu era capaz de escapar da minha aparência física imperfeita e ser transformada, em minha mente, nesta mulher perfeita.
Minhas atividades online também estragaram minha vida diúrna. Eu fui noiva por cerca de um ano e enganava meu noivo. Depois disso, eu “namorei” vários caras novos por mês, me envolvendo fisicamente com eles de alguma forma.
De acordo com tudo que eu tinha visto, ser aceita e amada significava um relacionamento sexual, e que menina não precisa ser aceita e amada? Fiz meu corpo e meu coração em pedaços durante esses anos.
Quando eu estava com 21, me envolvi em um grave acidente de carro que me levou a reavaliar a forma como eu estava vivendo minha vida. Naquela altura, eu estava fingindo que não havia Deus, exceto quando eu precisava do Seu perdão, e só então eu voltava correndo para Deus. Após o acidente, finalmente algo estalou, e eu percebi que amor não é igual a sexo.
Foi nesse momento que eu decidi dar meia volta - mudar o meu pensamento - e então minhas ações eventualmente (e com esperança) mudar também. Tive de dizer adeus aos meus hábitos online, e aos offline também.
Faz 10 anos desde o meu primeiro encontro com a pornografia online, e eu gostaria de admitir que eu fiz um caminho perfeito até a pureza. Gostaria de poder dizer que eu sempre me mantenho em pensamentos corretos ou desligo o computador quando a tentação começa a ser demais, mas a verdade não é esta.
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Eu ainda sou uma menina que luta. Eu ainda sou uma menina que vive um dia de cada vez, dependendo de um Deus cuja concepção de sexo e amor é muito além do que eu poderia sequer imaginar. Assim, a cada dia e todos os dias, eu oro a Deus para primeiro dirigir e depois redirecionar meu pensamento como for necessário.
E eu sou grata pois Ele é fiel para me encontrar em algum lugar entre o mouse e a tela do computador.
Texto retirado e traduzido do sitio Relevant Magazine e traduzido por Ale Seloti. O original está aqui sob o nome de Dirty GIrls: The new porn addicts.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

FAMÍLIA - PROJETO PRINCIPAL DE DEUS

TEXTOS BÍBLICOS

(Gn. 2:7-8) “E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado”.

(Gn. 2:21-24) "Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”.

INTRODUÇÃO

Embora encontremos teólogos por aí dizendo que Adão e Eva nunca existiram e que o jardim do Éden é simplesmente uma lenda. O fato é que, de todas as coisas que Deus criou a obra prima de sua criação foi o homem, feito do pó da terra e a mulher, posteriormente de uma de suas costelas.

Na verdade, até mesmo a Trindade estava presente na criação de todas as coisas, inclusive a do homem. O Pai, o Filho e o Espírito Santo deram a sua contribuição para que a sua obra fosse de fato, a imagem e semelhança de Deus. Ao projetar o primeiro homem do pó da terra e soprando-lhe o em suas narinas o fôlego de vida trazendo-o a existência, Deus em nenhum momento quis transformá-lo em um robô. Este homem chegou ao mundo totalmente livre, para receber informações, adequá-las ao seu projeto de vida e conseqüentemente efetivar-se ao nível de deveres e direitos que passou a ter, visto que a lei de Deus já estava gravada em seu coração.

Deus então preparou um lugar paradisíaco um Jardim no Éden, para que Adão cuidasse dele. Este lugar não era um lugar imaginário e nem alegórico. Tratava-se de um tipo de reserva, um lugar separado, uma área semelhante a um parque florestal localizado a leste do atual estado de Israel em algum lugar da Mesopotâmia ou Arábia. Nesta verdejante reserva natural se encontravam as duas árvores que são fundamentais para tudo que se segue em toda a história da humanidade. Estas árvores eram meios físicos, utilizados por Deus para implementar realidades espirituais.

A árvore da vida - era uma árvore associada à concessão da Vida Divina incluindo a imortalidade, ou Vida Eterna. Já, a árvore da ciência do bem e do mal - representava a autonomia humana, governo próprio, o ir e vir ilimitado e irrestrito.

No Vers. 18 do cap. dois de Gênesis observamos que Deus enxerga o objeto de sua criação, notadamente solitário e sente-se na obrigação de dar a este, um presente, ou seja: uma companheira idônea, que lhe fosse amiga, alguém com que ele pudesse conversar, repartir todos os desafios que a vida oferecesse neste mundo. Alguém a quem ele teria a responsabilidade de cuidar, de amar e respeitar todos os dias. Enfim, alguém com quem pudesse compartilhar os seus sonhos, e que lhe fosse fiel numa parceria de intimidade, de romance, de vida a dois, de uma só carne. De fato, tendo uma vida de comum acordo com esta mulher que Deus o estava presenteando, a família propriamente dita tomaria forma.

Você conhece a história Bíblica. De um sono profundo, cirurgicamente da costela de Adão, Deus formou uma linda mulher, que passou a ser sua esposa, osso de seus ossos, carne de sua carne. Agora, não mais um, porém dois passariam a ter comunhão com o Criador, que todos os dias os visitavam no jardim, verificando se tudo estava correndo bem com o casal, o melhor de sua criação. Para onde quer que olhassem, a beleza do jardim os deixavam plenamente satisfeitos e integrados à sua nova realidade, ou seja, viveriam para Deus o Criador e se doariam um para o outro, sem constrangimento, sem culpa, com inteira e total liberdade.

Dia após dia nada desabonava a conduta do casal. Apenas tinham que lembrar de uma ordem que Deus lhes dera tão logo que chegaram à existência, ou seja: A condição para permanecerem neste lindo lugar estava literalmente ligado à obediência total a Deus, pois a mesma consistia no seguinte: “De toda árvore do jardim podiam comer livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não poderiam comer, porque no dia que dela comessem, certamente morreriam”.

O final desta história, provavelmente já é do seu conhecimento. A serpente traiçoeira e sagaz seduz a Eva oferecendo-lhe a chance de conhecer o lado diferente da vida, ou seja, o lado do pecado. Comendo do fruto os seus olhos se abririam para o inesperado, para o desconhecido que lhes fora negado por Deus no intuito de preservá-los. Porém a apresentação deste outro lado, na verdade significaria desobedecer à ordem simples que Deus dera ao casal. Em um gesto consciente e decisivo, Eva pegou do fruto e seus olhos e sentidos se afloram.

Estava evidenciando o até então desconhecido e nesta aventura não queria ficar sozinha, uma vez que tinha um parceiro. Então ofereceu, sem demora o produto de seu devaneio a seu marido que aceitou sem protelações ou questionamentos recebendo então em seus corpos, em suas mentes, em e espíritos a maldição do pecado. Do fruto comido e ao acender da consciência em culpa, obriga-os a se esconderem de Deus. Agora de vez de se refugiarem nos braços do Eterno como de costume, sempre que vinha ao jardim visitá-los, eles fogem de sua presença. A Santidade de Deus, o Criador os constrangem. Não podem e não querem encará-lo, por causa da culpa, do medo. Preferem cobrir-se com folhas de figueira e esperam ansiosamente pelo veredicto da parte do Senhor. Veredicto um tanto idêntico quando ao que Jesus Cristo, séculos sentenciou quando não viu frutos na figueira, Ele simplesmente a amaldiçoou para que nunca mais lhes nascesse frutos.

Agora teriam que abandonar imediatamente o paraíso. Aquele lugar lindo e maravilhoso não podia ser mais o seu lar. Eles são agora expulsos literalmente. Querubins são Anjos colocados na entrada para que uma vez expulsos fossem energicamente impedidos de retornar. Uma espada flamejante se movia em todas direções na entrada do jardim, reforçando assim a autoridade daqueles Querubins do Senhor. Seus dias seriam limitados. Não mais viveriam eternamente. A árvore da Vida seria sua esperança dia após dia, cumprindo cerimoniais de expiação, para poder pela lei e confiados tão somente na Graça e misericórdia de Deus serem alcançados pela fé. O marido teria que ir à luta para suprir as necessidades de sua casa e a mulher com dores geraria os seus filhos. E a serpente amaldiçoada a espera do Redentor que Vive e Reina para lhe pisar na cabeça.

Graças ao bom Deus, pois o seu amor é tremendo e através dos tempos e especialmente através da nação de Israel providencia o nosso livramento. Gerações se sucedem até a chegada de Jesus Cristo, o Unigênito de Deus ao mundo em forma humana, nascido de mulher, que habitou entre os homens, teve uma vida normal em obediência e nesta obediência se entregou, se ofereceu à morte de cruz, para tomar o lugar de Adão. A Bíblia em Romanos 5:18-21 nos diz: "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio à graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem (Adão), muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um (Jesus Cristo) muitos serão feitos justos. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor”.

Preste atenção amados. Em Jesus Cristo cada componente da família de Deus, tem pela fé acesso a árvore da Vida. Cada família pode e deve em Jesus Cristo ter acesso ao Jardim do Éden. A Arvore da vida está plantada neste jardim. A maldição do pecado, uma vez em Jesus Cristo não pode arrancá-la, não pode destruí-la. Mesmo que Satanás repita a velha cena todos os dias, oferecendo e seduzindo o povo de Deus, você pode e deve buscar a ajuda do Espírito Santo para não se deixar contaminar. Não vale a pena se deixar seduzir pelo enganador que está à espreita tentando tragar um maior número de pessoas. É hora amados de reconhecer Jesus Cristo, como o único e suficiente Libertador, Salvador e Senhor de nossas vidas. Só através Dele temos acesso a arvore da vida.

Bom, o que será que o Senhor quer ensinar-nos nesta oportunidade, através de fatos ocorridos há tanto tempo atrás?
Veja amados, alguns princípios, que se praticados à luz da Palavra de Deus, com certeza nos ajudará a entender o plano, o projeto que Deus tem para as nossas famílias.

Primeiro Princípio - É o da criação que se renova a cada dia...

A cada dia no mundo novas famílias nascem. Em toda parte do planeta chamada terra homens e mulheres se encontram, para juntos formarem suas famílias.



O ponto de vista de Deus ainda permanece, no sentido de que: “O homem não foi feito para viver só. Ele precisa de alguém que o complete”. É desejo de Deus ainda, que o habitat deste casal, seja de fato um lugar separado, uma reserva especial e natural. Cada família tem necessidade de viver o seu jardim do Éden.

Amados, quando um homem encontra o seu cônjuge e pelos laços do matrimônio oficializa esta união, é seguramente da vontade de Deus, que o amor que um nutre pelo outro perdure até que a morte os separe. Infelizmente esta não é uma realidade que vivenciamos principalmente em nossos dias. Os noivos já entram na Igreja na predisposição que se não der certo a opção é o divórcio.
A cada compromisso que novos casais celebram no altar:

*Deus na verdade espera que estes se mantenham íntegros e que de maneira nenhuma chegue perto da árvore da ciência do bem e do mal.

*Deus espera que este relacionamento seja pleno, seja santo, seja sólido, seja duradouro.
*Deus espera que estes casais não repitam a cena de Adão e Eva se deixando seduzir pelas artimanhas do diabo.
*Deus espera que estes casais não passem o vexame de viverem uma vida inteira se escondendo, se esquivando de receber a sua preciosa visita em seu Jardim do Éden, porque pecaram em alguma área contra Deus.
*Deus espera que as suas consciências estejam dia após dia preservadas, evitando assim de serem expulsos do jardim e obviamente impedidos de comer da árvore da vida.

O que quero dizer nesta oportunidade é que o seu lar aos olhos de Deus deve ser um lindo e maravilhoso jardim, onde deve reinar a paz, a alegria, a união, o amor, o perdão. Este jardim deve ser cultivado de tal forma que a cada dia haja uma renovação de expectativas, de sonhos e de conquistas.

Deve ser um lugar onde Deus tenha prazer de chegar, de ter comunhão com seus componentes.

Segundo Princípio - Deve-se ter a liberdade com compromisso de fidelidade a Deus

A mesma liberdade dada por Deus ao primeiro casal, é concedida de igual forma a todas as famílias espalhadas na face da terra. Não faz parte do caráter de Deus, o ser arbitrário ou ditador, muito menos controlador de sua criação. A todos de igual forma são dados deveres e direitos. Deus nunca impôs e nunca imporá condições, forçando, colocando pressão em sua criação para ama-lo. O amor a Deus deve ser incondicional, espontânea, livre. Deus não é tirano. Deus espera que cada pessoa da família viva em completa liberdade, porém Ele quer que você tome ciência de que a sua estabilidade esta atrelada a Deus. A sobrevivência da família passa por admitir tão somente a livre e espontânea vontade, a presença de Deus. Fora de Deus não pode haver felicidade e paz no seio familiar. Fora de Deus a árvore da ciência do bem e do mal sempre será uma opção que trará desmantelamento dos relacionamentos. Na experiência de Adão e Eva vemos isto claramente acontecer.

Antes da desobediência:

*Tudo era harmonia
*Tudo girava em torno da presença amorosa de Deus
*Havia paz, havia a facilidade no relacionamento do casal.
*Eles viviam cada dia para Glória de Deus e um para o outro cumprindo assim o mistério de uma só carne.
Depois da queda experimentaram sentimentos jamais vividos anteriormente, tais como: Sentimentos de medo, de angustia, de insegurança, de vergonha, de dor, de culpa, de remorso, de falta de paz e de ódio.

A Bíblia diz em:

I Pedro 2:15,16 - "Porque assim é à vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus."

II Co. 3: 17-18 - "Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho à glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”.

Terceiro Princípio - Restauração do Paraíso Familiar

Amados, preste atenção no que quero dizer-lhes: “A família de hoje precisa fazer constantemente a manutenção de seu Jardim, procurando ter uma consciência pura, afastando-se diariamente da sedução do pecado, para não ser achado em falta por Deus”.

A Experiência vivida pelo primeiro casal depois de serem confrontados por Deus por causa da desobediência, necessariamente não precisa ser vivenciado por você e seu cônjuge. Procure manter constantemente o seu jardim, o seu lar, a sua família adubada. Qualquer planta que não se observar à qualidade em seu tratamento diário e constante, com certeza não durará muito tempo.

*Nunca faça a sua opção pelo engano, pela mentira, pelo pecado.
*Mantenha em dia a sua comunhão com o Senhor e com os seus.
*Ouça a voz de Deus. Ele diz: “Não toque na árvore da ciência do bem e do mal, para que não venhas a morrer”.
*Tenha prazer em curtir a sua família, seu marido, sua esposa, seus filhos. Tire tempo de qualidade com cada um deles.
*Não busque fora de seu lar, modelos de pecados. Deixe a fornicação e o adultério de lado.
*Pare com as brigas. Não vale a pena viver brigando com pessoas de sua família. A Bíblia diz, que se depender de nós devemos ter paz com todos os homens.


*Não faça nada que venha a se arrepender depois.
*Procure ajuda de Deus para restaurar os seus conceitos e valores
*Olhe para a sua família com o olhar de Deus.
*Ame a sua família com o amor de Deus.
*Perdoe a sua família com o perdão de Deus.
*Viva para os seus, dando-lhes honra e prioridade.

Ouça bem: “Você não precisa passar pela humilhação de ser expulso da presença do Senhor. Os anjos que devem estar ao seu redor, ao redor de sua casa são para protegê-los e livrá-los de perigos e não para serem agentes de punição”.

Gl. 5:13-14 - "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo."

Amados, este é uma oportunidade especial que Deus lhe dá para que você ser confrontado pela Palavra. Você pode ter as seguintes reações:

1. Você pode ter acabado de ouvir estas considerações e ainda preferir continuar no engano, na mentira e com isso acumular sobre si mais maldições.

2. Você pode também preferir ficar com as suas justificativas, de que o jeito que você vive, mesmo que desagradando a Deus e ferindo sensivelmente a sua consciência e a sua família, é a opção melhor que você tem encontrado para viver e por isso você não abre a mão.

3. Você pode reconhecer suas falhas e pecados agora mesmo e tomar a atitude de querer mudanças para melhor em sua vida pessoal e familiar.

Não crie justificativas. Se entregue sem reservas ao Senhor. O mesmo Deus que amava e se interessava em estar com o primeiro casal naquela bela reserva chamado Éden, é o mesmo hoje que lhe convida a ter um relacionamento mais estável e duradouro com Ele.

Deus os abençoe em Cristo Jesus...

Amor Platônico: armadilha do diabo

"Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20:3)
É sempre muito complicado aconselharmos na área sentimental. Muitas vezes as pessoas estão tão envolvidas, que baixam a sua capacidade de raciocínio e fica difícil até de visualizar coisas tão óbvias, mesmo que muitas pessoas de fora estejam enxergando.

Tipo aquela historinha de marido traído, que sempre é o último a ver as coisas, mas pode ser que este "marido", na verdade, não esteja é querendo ver.

Algumas mulheres sofrem tremendamente com este tipo de coisa e muitas vezes se afastam até dos caminhos do Senhor por causa de um amor platônico, que na maioria das vezes termina só em sofrimento.

Tirando logo de cara a questão do jugo desigual, vamos abordar alguns aspectos da situação.
Primeiramente, a pessoa que ama tem que respeitar as opções e gostos da outra, se quiser entrar numa relação. Ficar forçando uma mudança, é porque não existe amor, mas sim a projeção de uma imagem idealizada, onde tenta então, fazer com que o outro se encaixe de qualquer jeito nela, ou esteja apenas "aparando as arestas" desta imagem, para ser otimista.

Muitas vezes vemos dentro da igreja o inimigo usando pessoas lindíssimas ou que são "tudo de bom" – como os jovens costumam dizer - para tirar aquelas irmãs que são tementes a Deus, obreiras na casa do Senhor, do caminho da santidade e perfeição.

Percebemos que muitas vezes elas se sujeitam a servir estes homens, esquecendo-se de si mesmas e quem dirá então de Deus.

É um relacionamento de dar mais do que receber, que vai minando suas forças e fazendo com que se sintam as piores das criaturas, infelizes, isso quando não começam a blasfemar.

Mas estas, ao se relacionarem, não buscaram confirmação para este relacionamento, foram levadas apenas por um momento de carência, fraqueza ou impulso.

É uma armadilha do inimigo, que as levou pela emoção, cobiça dos olhos ou desejos pessoais. Outro dia, estava ouvindo uma música na casa de uma pessoa que fui visitar, pois tinha se afastado da igreja devido a uma desilusão amorosa, a letra dizia mais ou menos assim: "você é meu vício, meu cigarro é você,... meu deus é você" – misericórdia!

A Bíblia fala que onde estiver seu coração, lá estará o seu tesouro. As pessoas que vivem este tipo de relacionamento estão "endeusando" os seus companheiros.

Veja bem como fica a mulher que se propõe a um relacionamento deste: serve mais do que é servida, sofre humilhações, é desprezada, como se fosse uma escrava na terra do Egito, servindo a Faraó.

Colocam o seu coração neste relacionamento, desviando da atenção de Jesus, que deu sua vida por amor, sem cobrar nada e acaba se afastando da igreja. Isso é coisa do inimigo.

Tudo que desvia a atenção do Senhor, é estratégia do diabo para fazer com que as pessoas percam a salvação, por isso, preste atenção, nem tudo que reluz é ouro.

O amor pelos namorados, noivos ou maridos e filhos tem que vir do alto, quer dizer, tem que ser visto como bênçãos e serem amados com gratidão a Deus por eles estarem em suas vidas, não ao contrário.

Por isso que tem tanta distorção e o inimigo se aproveita desta carência para armar o laço. Jesus deu a sua vida por nós, nos amou incondicionalmente, diz que somos muito importantes para Ele, que veio para dar vida em abundância, que veio para nos salvar e trocar tudo isso, minha irmã, por dor, sofrimento e solidão? Deixa eu te dizer uma coisa: - Sai dessa, Jesus te ama!

"E disse-lhes: Vós sois os chefes dos pais entre os levitas; santificai-vos, vós e vossos irmãos, para que façais subir a arca do Senhor, Deus de Israel, ao lugar que lhe tenho preparado." (I Cr 15:12)

Em Cristo,
Missionária Adriana Fonte
Aconselhamento Cristão
adrianafonte@uol.com.br

Casamento, Instituição Divina


Várias instituições formam a estrutura da civilização ocidental: o casamento, a propriedade privada, e o estado.

Mas, com todo o respeito, cremos que a instituição do casamento e da família é a mais importante de todas. Dela depende a estabilidade social e a segurança do Estado, e das pessoas.

Na esfera individual, nada abaixo de Deus exerce tão poderosa influência como o casamento. O êxito ou o fracasso na vida, tanto do homem como da mulher, muito depende do êxito ou do fracasso no casamento.

Hoje a instituição do casamento, ou seja, da família, está em crise. Milhares de casais estão se separando. Outro sintoma é o elevado número de casais que vivem sob tensão, com lares sacudidos por discussões acaloradas, por palavras duras e maus tratos.

A tensão a que estão expostos e com frequência quase insuportável, destroça os nervos, e arruina a saúde. Muitos casais continuam vivendo juntos por amor aos filhos, ou por alguma outra consideração.

Mas, não são felizes. Pelo contrário, são profundamente infelizes, o casal e também os filhos.

Entretanto, o casamento foi instituído para o bem do homem. Sim, para o seu mais elevado bem. Deus é o Seu Autor. Com efeito, Deus oficiou o primeiro casamento da História.

Isto significa que a condição ideal para o homem é de estar casado, como Deus mesmo disse no princípio: "Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea." Gênesis 2:18

A instituição do casamento foi honrada pelo Senhor Jesus Cristo, que assistiu um festa nupcial, as Bodas de Caná. Jesus honrou o casamento também nos seus ensinos, comparando o recebimento da igreja por Ele, na Sua segunda vinda, a uma festa nupcial. Mateus 22: 1-14.

A instituição do casamento tem lugar de honra na tradição judaico-cristã. Na sua fórmula para o ato do casamento os judeus empregam a palavra kiddushin, que significa santidade.

A Igreja Católica considera o casamento uma instituição natural feita pelo Criador, parte da natureza do homem. Ela encara o matrimônio como sacramento, como capaz de conferir graça que purifica e santifica a alma. As igrejas evangélicas o encaram como instituição divina.

Santo Agostinho escreveu: "Casamento humilde é melhor que virgindade orgulhosa". The New Dictionary of Thoughts, p. 32. E Martinho Lutero também disse algo sobre o casamento: "Deus pôs o símbolo do casamento em toda a parte na natureza: Cada criatura busca a perfeição noutra." idem, p. 393.

Ao instituir o casamento, no princípio da história humana, Deus disse: "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une á sua mulher, tornando-se os dois uma só carne". Gênesis 2.24

O plano de Deus estabelece a monogamia, não a poligamia - quer seja ela legalizada, ou clandestina. O homem deve ter uma só mulher, a mulher, um só marido.

O apóstolo Paulo declara:". . . cada um tenha a sua própria esposa e cada esposa o seu próprio marido." I Coríntios 7:2

No plano de Deus a união do casamento é indissolúvel. Jesus ensinou: ". . .o que Deus ajuntou não o separe o homem". Mateus 19:6. Lemos também: "A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor." I Coríntios 7:39.

Há uma só base para dissolução do casamento, que Deus reconhece: a infidelidade conjugal.

Nas palavras de Jesus: "Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério." Mateus 5:32

Como afirmamos antes, o casamento foi instituído para o bem do homem. E sempre que "os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção.

Ele preserva a pureza e a felicidade do gênero humano, provê as necessidades do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral."

Com efeito, na união conjugal o homem e a mulher encontram sadio companheirismo. E no convívio do lar o caráter é aprimorado, enobrecido, enriquecido.

Desenvolvem-se as qualidades da compreensão, da tolerância, da apreciação das virtudes de outrem, da solicitude pelo bem de outrem, do serviço abnegado.

A esposa temente a Deus abranda e eleva o caráter do marido. O marido cristão edifica espiritualmente a esposa. E não só os cônjuges são beneficiados por esta união: mas também os filhos.

Pois nada se iguala a um lar em que reina harmonia para a criação de filhos sadios e felizes.

Querido amigo: como você encara o casamento? Como instituição humana, mero contrato pessoal, que pode se desconsiderar e mesmo desfazer pela vontade de uma ou de ambas as parte?

Ou você encara o casamento de acordo com a vontade de Deus? Como Ele quer que o encaremos?

Deus quer que encaremos o casamento como instituição divina, sagrada, indissolúvel, digna de honra.

Uma união para o êxito da qual devem, marido e mulher, fazer sempre o mais sincero e diligente esforço.

Como é maravilhoso quando marido e mulher consegue dizer um ao outro: Deus me escolheu pra você!

A falta ou a deficiência na comunicação compromete a unidade familiar


    Assim como os meios de comunicação apresentam ruídos, chiados e queda de transmissão, muitos relacionamentos familiares sofrem com conflitos de idéias, mal-entendidos, até o ponto de as relações serem profundamente afetadas ou mesmo destruídas. Às vezes, por anos, e até de forma trágica e irracional. E logo o conhecido mandamento divino de honrar pai e mãe tornase uma longínqua lembrança bíblica.

    Desde o fim de outubro, dois crimes movimentaram a rotina do 27º Distrito Policial de Campo Belo, bairro de classe média alta em São Paulo. O casal Marísia e Manfred von Richthofen foi assassinado a golpes de barra de ferro com madeira por Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21 anos. Ele era namorado da filha do casal, a estudante de Direito Suzane Louise Von Richthofen, de 19 anos, e dividiu a tarefa com o irmão Christian Cravinhos de Paula e Silva. Suzane ajudou a planejar o crime. Menos de um mês depois, o estudante Gustavo Pereira, de 22 anos, foi preso após degolar e assassinar a avó Vera Kuhn Pereira, de 73 anos, quando ela estava na cama. Horas depois, a empregada da casa, Cleide Ferreira da Silva, de 20 anos, foi morta a facadas pelo rapaz. Praticante de artes marciais e ex-estudante de Direito, ele estava sob efeito de cocaína. A mãe, a empresária Vera de Macedo Pereira, proprietária de uma lavanderia, poderia ter sido mais uma vítima, mas escapou por ter passado a noite fora, com o namorado.

    Entender os motivos de tanta violência contra a própria origem é o que especialistas, filósofos, amigos e religiosos têm tentado desde que as notícias surgiram na imprensa. Suzane disse que fez tudo por amor a Daniel. Gustavo não sabe explicar. As vítimas não estão vivas para contar a sua versão. No entanto, pode-se dizer que a relação com estes familiares estava, no mínimo, comprometida por falta ou deficiência na comunicação.

    "Existem perfis patológicos de pessoas que cometem crimes assim, mas não estes. Logo notei que era pura falta de diálogo", afirma o delegado titular do 27º distrito, Enjolras Rello de Araújo, com 22 anos de profissão e que atendeu os dois casos. "Antes mesmo de conversar, a gente nota abalos na estrutura da família. Suzane deixou transparecer que o pai era rude e não dialogava. Gustavo disse que não tinha pai. Um rapaz magoado, viciado há seis anos e tendo passado por várias clínicas não poderia ter ficado sozinho."
Para o delegado, trata-se de um problema social que se tornou um verdadeiro desafio para as famílias. "Não vamos jogar tudo nas costas dos pais, pois é difícil criar um filho.
Os jovens estão impressionados pelo mundo do consumo e são eternos insatisfeitos. Mas é preciso encontrar um meio-termo. É preciso dar amor, arrumar tempo para ficar ao lado do filho, beijar o rosto, perguntar se está bem e como foi na escola, por exemplo", diz.

    Vida paralela 

    O caso de Suzane chamou a atenção da opinião pública por vários detalhes contados em depoimentos e durante a reconstituição do crime.
Na metade do ano, os pais viajaram por um mês ao exterior. Daniel passou esse tempo na casa da namorada, uma mansão no Campo Belo. Quando os Richthofen voltaram, reprovaram e decidiram proibir o namoro, já de três anos, e ela teria sido ameaçada de ir morar na Alemanha.

    Surgiu, então, a idéia do assassinato. Na noite do crime, Suzane foi ao quarto dos pais ver se realmente dormiam. A mãe ainda teria gritado o nome da filha. Quando terminaram, desarrumaram a biblioteca para parecer assalto e o casal foi a um motel para garantir um álibi. Dias depois do enterro, Suzane foi com o irmão Andreas, de 15 anos, para a igreja que a família freqüentava. Mais tarde, o crime foi confessado, e Suzane disse que estava com muita raiva. Segundo a polícia, a garota e o irmão, que está sob tutela de um tio, tinham certa amizade com a família dos irmãos Cravinhos, e Andréas andava num ciclomotor montado para ele. Os Richthofen não sabiam.

    "Suzane foi criada numa gaiola de ouro", diz Içami Tiba, psicanalista especializado em adolescentes e autor do recente lançamento Quem ama, educa. Tiba define o crime como uma mera "crise de birra". "O brinquedo era querer levar uma vida de casada.
Os pais tornaram-se seus inimigos e foram mortos. Com auto-estima baixa, infantilidade, usando maconha, que despersonaliza o seu usuário, tornando-o frio e cruel, engendrou um crime de Romeu e Julieta. Só que, na realidade, o Romeu estava mais interessado nos bens da Julieta do que na própria Julieta."

Apoio 

    A Igreja Evangélica Luterana de São Paulo, no bairro de Santo Amaro, onde Suzane esteve dias depois, era o local escolhido pela família Richthofen para congregar há quase 20 anos. Apesar de não ir com regularidade aos cultos, a família era conhecida dos pastores e tinha amigos e parentes ali. Os filhos também iam, de vez em quando, com os pais ou amigos da família. O pastor Herman Wille, que batizou Andreas, também procura respostas. Assim como os colegas da faculdade de Suzane, diz que não parecia haver nada anormal no comportamento da garota. "Muitos fatores podem estar incluídos aí, e a primeira reação das pessoas é condenar. Nada justifica a violência, mas precisamos todos ver que lição podemos tirar disso", diz.

    Segundo o pastor, especialistas que conheciam a família estão avaliando como vão dar apoio a Suzane e Andreas. Para ele, a carta que o irmão mostrou à imprensa, dizendo que perdoava a irmã e que continuaria a amá-la, mostra que o garoto assimilou valores dos pais e do Evangelho, mas não sabe o impacto que isto terá. Herman Wille foi um dos que enviou livros a Suzane, ainda no distrito policial. A sua colaboração foi o título O amor que acende a lua, do teólogo e psicanalista Rubem Alves.
O pastor Herman Wille diz que nada justifica a violência, mas não se pode fazer pré-julgamentos
Para ele, os pais de adolescentes e jovens estão acuados entre a autonomia que os filhos querem e o limite que devem dar. Isto também causa a dificuldade de dialogar e estabelecer uma comunicação adequada. Querem criar fronteiras para proteger e encaminhar bem os filhos, mas nem sempre conseguem. 

    "A família quer livrar seu filho da pobreza, da violência, do crime organizado e das drogas. Não há uma receita perfeita, nem uma solução particular, de cada família, para educar e criar. A primeira coisa que fazemos é questionar os pais, mas eles não estão sozinhos nisto. Vivemos numa aldeia global, onde todas as instituições têm que estar comprometidas - escolas, família e também a igreja - mas as suas fronteiras estão muito frágeis."

    Mesmo assim, o pastor - que também coordena um trabalho de acompanhamento de 300 crianças e jovens de quatro a 17 anos na periferia da Zona Sul de São Paulo - conclui que, sejam de classe baixa ou alta, os problemas familiares aparecem da mesma forma. Impor opinião e não ter tempo para os filhos, além da falta de diálogo, são problemas comuns. 

    "Em vez de se aproximarem dos filhos, os pais ricos buscam supri-los emocionalmente com bens de consumo, e não deixam que passem por frustrações. Protegendo muito, evitam filhos amadurecidos. Nas famílias mais pobres, a falta de recursos para suprir as necessidades e vontades acaba deteriorando a saúde emocional da família e resulta em ambientes agressivos, verbal e fisicamente. O desafio é dar limite sem perder a amizade e o respeito."

    Em sua opinião, o meio cristão também apresenta essas características. "Muitas vezes vejo pais com muito tempo de igreja dizendo ao filho: 'Sou mais maduro do que você.' Ou então: 'Você está longe de Deus.' Isto gera discriminação, rejeição, e até afasta o filho dos princípios sagrados", alerta. Por causa de Suzane, a igreja está entre a recuperação do impacto e a preocupação. Herman Wille lembra a passagem bíblica em Gênesis 4.15, sobre a resposta que Deus dá a Caim quando ele diz que não agüentaria o peso do castigo por ter matado o irmão Abel: "Mas o Deus Eterno respondeu: Isto não vai acontecer. Pois se alguém matar você, serão mortas sete pessoas da sua família, como vingança. Em seguida, o Eterno pôs um sinal em Caim para que, se alguém o encontrasse, não o matasse" (NTLH). O pastor entende que a marca não é um estigma, mas uma proteção de Deus. "Suzane tem a marca de Caim", compara.

    O psiquiatra e psicanalista Maurício Garrote, do Instituto de Estudos e Práticas Interdisciplinares, diz que dois fatores interferem nos relacionamentos em geral. "Primeiro, um pensamento de que há um mal, e esTe mal está no outro, não em nós. É como os pais que colocam a culpa nas drogas ou nos amigos do filho, nunca no filho. Segundo, a dificuldade de ver o outro como próximo, assim como um doutor da Lei perguntou a Jesus, em Lucas 10", afirma.

    No caso de Suzane, o fato de estar numa igreja desde pequena não a livrou do mal. Ela também teve dificuldade de ver os pais como próximos. O que a levou a isto? "Só uma análise aprofundada pode fazer entender o que a levou a essa atitude. É difícil falar de algo que só se conhece pelos jornais." E conclui: "Como cristãos, temos que pensar em como vamos veicular princípios e ética na família. Os pais não podem tentar ser pais ideais e nem corresponder à imagem que o filho quer. Têm que admitir seus defeitos, dificuldades e limites. A comunicação só ocorre quando os dois lados falam e os dois lados ouvem com atenção." 

Fonte: Revista Lar Cristão

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Propósito de Deus para a Família

"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).
Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.
Haver  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?
A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

O Propósito Básico de Deus para a Família

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.
Casamento
A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).
Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).
Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).
Filhos
Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá  sérias conseqüências para as gerações vindouras.

Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.
Homens: Esposos e Pais
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.
Mulheres: Esposas e Mães
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
Filhos: Seguidores Obedientes
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:
1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).
2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).

Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!
Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?